quarta-feira, 30 de maio de 2012

Escola na Estrutural é interditada pela Defesa Civil sob risco de explosão

Publicação: 29/05/2012 16:30 Atualização: 29/05/2012 17:02

A Escola Classe nº 1 da Estrutural foi interditada pela Defesa Civil do Distrito Federal na última segunda-feira (28/5). O centro de ensino apresentava gases com um odor desagradável e alunos, professores e funcionários da escola reclamaram.
De acordo com a Defesa Civil, além do mal-estar provocado pelo mau cheiro, poderia ocorrer explosão em alguns pontos da escola, que foi construída sobre um lixão.
No último 14/5, a escola foi notificada para que tomasse providências quanto ao risco a que a comunidade escolar estava exposta, porém nenhuma medida foi tomada. A Defesa Civil exigiu a transferência dos 1,3 mil alunos da Escola Classe nº 1 para outra unidade de ensino e também modificação na estrutura do colégio, para que os riscos de explosão e o mau cheiro fossem erradicados.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informou que os alunos serão tranferidos para a Escola Classe 315 no Plano Piloto e o Centro Educacional 3 do Guará. Segundo a secretaria, os alunos terão transporte e alimentação gratuitos. A transferência deve ser feita até sexta-feira (1/6) e o conteúdo perdido durante a semana será reposto.

Fonte: Correio Braziliense

Sobre a Insegurança na Cidade é Bom Saber

Gastos com segurança alcançam 5% do PIB do Distrito Federal por ano Insegurança consome por ano 5% do PIB do Distrito Federal.

Percentual é 2,5 vezes maior do que nos EUA, por exemplo. Aqui, a cada minuto, são gastos R$ 15,3 mil em forças policiais, seguros privados, equipamentos de vigilância e socorro a feridos

Diego Amorim

Publicação: 27/05/2012 08:00 Atualização: 27/05/2012 12:19

A violência avança, amedronta e custa caro ao Distrito Federal. Por ano, as despesas relacionadas à criminalidade, arcadas pelo Estado, pelo setor privado e pelos cidadãos, somam impressionantes R$ 8,05 bilhões. É como se a cada minuto o DF consumisse R$ 15,3 mil por conta dos assaltos, roubos, sequestros e assassinatos. Além de interferir nos orçamentos público e das famílias brasilienses, a insegurança também inibe investimentos privados e desaquece o turismo.
Os cálculos se baseiam em estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que quantifica o impacto econômico da insegurança. De acordo com a metodologia usada pelo órgão federal, o custo da violência representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país ou de uma unidade da Federação. Os cálculos feitos por pesquisadores do Grupo de Estudos de Violências contemplam 25 pontos. Em países desenvolvidos, como Canadá, Japão e Austrália, por exemplo, a violência consome apenas 1% do PIB. Nos Estados Unidos, chega a 2% — segundo estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).