terça-feira, 21 de setembro de 2010

TRE-DF inaugura nova sede de Posto Eleitoral da

O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal-TREDF inaugurou na manhã de hoje, 20/09, a sede do Posto Eleitoral da Cidade Estrutural,

localizada na Área Especial 19.

O posto pertence a 9ª Zona Eleitoral do Guará.

A cerimônia contou com a presença do Presidente do TREDF, Desembargador João de Assis Mariosi, do Vice-Presidente e Corregedor, Desembargador Mario Machado, autoridades locais e servidores.

Em seu discurso, o Presidente do Tribunal falou sobre a importância do voto, a expansão da Cidade Estrutural e antecipou o futuro ao falar que o posto eleitoral inaugurado pode vir a se tornar um novo Cartório.

Esta é a terceira sede inaugurada este mês pelo TRE. No dia 1º, o Tribunal abriu as portas da nova sede da 16ª Zona Eleitoral de Ceilândia Norte na EQNO 12/14 - Lote C Norte - Nova Entrequadra e, no dia 14, a

da 20ª Zona Eleitoral de Ceilândia Sul na QNN 30 - Área Especial J.

Estrutura

O Posto Eleitoral da Cidade Estrutural ocupa uma área de 566 m² de área construída, possui 8973 eleitores e tornou-se o primeiro imóvel regularizado na cidade ao receber o "Habite-se",

documento que comprova que um empreendimento ou imóvel foi construído seguindo as exigências estabelecidas para a aprovação de projetos.

O Juiz Nelson Ferreira Júnior é o titular do Posto e do Cartório da 9ª ZE. Sandra Regina da Silva Gonçalves é o chefe da 9º Zona e Antônio Araújo Lima, o do Cartório.

O Cartório funciona nos dias úteis das 12h às 18h.

Extraído de: Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal - 20 de Setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Estrutural terá centro de educação infantil

(16/09/2010 - 09:11)

O Centro de Educação Infantil da Estrutural está a um passo para sair do papel. O contrato com a empresa vencedora no processo licitatório, que irá construir a obra, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, na última segunda-feira (13). O contrato terá vigência de oito meses e o início da obra, orçada em R$ 2.286.989, deverá acontecer até cinco dias após a publicação da ordem de serviço, ainda sem data prevista.

A unidade ficará situada na área especial 1, quadra 3, setor norte da Estrutural. Este será o quarto colégio construído na cidade. Atualmente, são beneficiados estudantes da educação básica e do ensino fundamental. Já os alunos do segundo grau a alternativa é estudar em outras cidades e para resolver esse problema está em fase de negociação a construção de centro de ensino médio na cidade, o terreno já foi, inclusive, disponibilizado.

Assessoria de Imprensa / SCIA

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Estrutural ganha rede de esgoto

Segundo reportagem do Jornal de Brasília que segue abaixo os moradores da Cidade Estrutural poderão instalar sua rede domiciliar na rede da CAESB. Resta sabe o tempo que irá levar para a conclusão das visitas dos técnicos. É preocupante também a situação de algumas quadra que ainda nem receberam o asfalto. Como é o caso das quadras 15 e 16 o Fórum está de olho nisso.

(10/09/2010 - 09:30)


Há anos convivendo com esgoto a céu aberto, transbordando nas ruas e até mesmo nas casas, os moradores da Estrutural começaram essa semana a receber autorizações para ligar o sistema de coleta de esgoto na rede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Em até dois meses a companhia estima que não haverá mais fossas para o esgoto e todos os dejetos da cidade serão coletados, transportados e tratados pela Caesb. Até o último mês, a Estrutural fazia parte das regiões brasileiras que não possuíam rede coletora de esgoto. Em 2009, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, apenas 52,5% das residências brasileiras e 87% das casas na capital federal possuíam a rede.

A Estrutural começou a receber a estrutura para coleta e tratamento do esgoto em 2008. Em julho foi firmado o contrato para a criação das redes e, em outubro, começaram a ser construídas as estações elevatórias para bombear o esgoto. "Atualmente, toda a cidade possui a rede de esgoto e deve desligar suas fossas, ligando a coleta na rede da Caesb. Mas isso será feito aos poucos, conforme os técnicos da companhia visitarem as residências e autorizarem a transferência", explica o superintendente de Obras da Caesb, Marcos Melo.

Para receber a autorização da Caesb, várias normas devem ser seguidas, como, por exemplo, a existência de uma caixa de gordura na cozinha para separá-la do esgoto total e comum. "O maior problema que tivemos na Estrutural esse tempo todo foi a ligação dos moradores na rede, sem autorização. Com isso, a rede sem funcionamento ficou sobrecarregada e os dejetos voltavam para as ruas", revela o superintendente.

MUTIRÃO

Os moradores confirmam. Uma senhora da Quadra 3, que não quis se identificar, chegou em casa algumas vezes e, no meio dos móveis, estava água suja e esgoto. "Tenho a fossa, sempre usei e acabei pagando pelo erro dos outros. As pessoas parecem que não entendem, ligam a rede da casa na rede da Caesb, que sabiam não estar funcionando e outros acabam ficando com o problema", afirma. Segundo ela, várias vezes foi preciso fazer mutirão na rua com os vizinhos para eliminar um pouco da sujeira e do esgoto que alcançava as calçadas. "Reclamávamos, mas não adiantava. O jeito foi meu marido vedar totalmente a ligação que existia da casa na rede para isolar. Agora já recebemos o papel para a ligação na rede. Espero que a situação melhore porque há anos o problema de esgoto nos assombra".

Desde o início da semana os moradores da cidade estão recebendo as visitas dos técnicos da Caesb para autorização e ligação das redes. A expectativa da companhia é que, em no máximo dois meses, todos tenham a possibilidade de ligar suas redes. Geracina Pereira dos Santos e José Eduardo Fernandes foram dos primeiros a receber o comunicado da companhia.

Por mais de uma semana, há alguns meses, eles acordavam e dormiam com o esgoto na varanda da casa. "A caixa da Caesb que construíram para nós é na garagem, na varanda mesmo. As pessoas sobrecarregaram a rede, que não estava pronta e, quando percebemos, transbordava água suja e o cheiro era insuportável", afirma Geracina. "Um perigo! Temos filhos pequenos e sabemos o risco que esse lixo todo do esgoto pode trazer", completa José Eduardo.

Investimento de R$ 13 milhões

"É um absurdo a maneira que vivemos, no meio desse esgoto todo. Já não sei mais o que fazer na minha padaria. O fedor da água que desce a rua espanta os clientes e tenho medo pelos meus filhos, que são obrigados a pisar nessa lama imunda", revela Oliveira do Carmo Ribeiro, proprietário da Panificadora Sabor Mix. Há cinco anos, segundo ele, a padaria é no mesmo lugar e o esgoto fica a céu aberto. "O problema sempre existiu e você precisa ver quando chove. Não dá para saber o que é água limpa, o que é água suja, um horror."

De acordo com o superintendente de Obras da Caesb, Marcos Melo, a demora da construção da rede de esgoto na Estrutural se deve a um problema fundiário na área onde estão as elevatórias. "Demorou a liberação do local para a construção, o que atrasou um pouco. Mas agora já estão em funcionamento, nos últimos testes e, antes da chuva, esperamos que tudo esteja funcionando bem para a comunidade", justifica.

FUNCIONAMENTO

Toda a construção da rede de esgoto, contando com as elevatórias, custou quase R$ 13 milhões. Foram necessários mais de 80 mil metros de tubo e aproximadamente oito mil ligações devem ser feitas das casas para a ruap ara que tudo funcione normalmente. "Antigamente, essas pessoas usavam as fossas. Elas demoravam cerca de um ano para ficar cheias e toda a responsabilidade de chamar o caminhão fossa, limpar e jogar o esgoto em local correto era do morador. Agora é tudo responsabilidade da Caesb. Coleta e tratamento. A tubulação que é ligada na fossa será ligada na rede, que levará o esgoto até a estação de tratamento na Asa Norte", explica Marcos.


Jornal de Brasília

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Começam preparativos para casamento coletivo na Estrutural

(14/09/2010 - 16:17)

Os detalhes do 1º casamento coletivo da Estrutural começaram a ser discutidos, nesta terça-feira (14). Os 50 casais inscritos estiveram reunidos com administrador regional da cidade, Maurizon Alves, para receberem esclarecimento à cerca dos prazos, das etapas, da documentação e da cerimônia. Uma das primeiras ações é dar entrada no processo de registro civil.

A cerimônia será realizada, em outubro, na Estrutural na presença de um juiz de paz. Para a ocasião está sendo planejada uma festa com bufê, música e brindes a serem sorteados aos noivos. Cada casal poderá levar oito convidados. O local onde a festividade irá acontecer ainda está sendo negociado, mas a previsão é de que seja no centro de ensino nº 01, localizado na área central da cidade.

Todos aqueles que se inscreverem estarão isentos de qualquer custo cartorial ou qualquer outro tipo de taxa. Para as noivas já está certo a maquiagem e está sendo buscada parceria para conseguir vestidos de noivas. Segundo o administrador da cidade, os casais receberão todo o auxilio necessário para que seja uma ocasião para sempre ser lembrada. “Entendemos que essa ação é uma medida facilitadora de promoção e proteção da família”, declara o administrador da cidade, Maurizon Alves.


Assessoria de Imprensa / SCIA

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Reportagem Jornal de Brasília 12/09

Futuros moradores da Estrutural temem proximidade com o lixão

Marina Marquez

marina.marquez@jornaldebrasilia.com.br


"Eu não quero morar ao lado do lixão. Tenho medo por mim e pelos meus filhos, aquilo ali não é vida", afirma Maria Iris Rego, há 20 anos moradora da Quadra 12 na Estrutural. Como os vizinhos, ela se cadastrou, há alguns meses, para ganhar uma casa e mudar para outro lugar, já que estudos ambientais apontam para a existência de lixo subterrâneo no local onde estão os barracos construídos. No entanto, o sonho de ganhar uma casa própria se tornou um pesadelo, já que as casas foram construídas a aproximadamente cem metros do lixão, em pleno funcionamento.



"Não faz sentido algum falarem que vão nos tirar daqui porque o problema é lixo, sendo que aqui não há gases, não temos produção de chorume. Diferente de lá. Onde querem nos colocar há piscinas de chorume espalhadas e o cheiro é insuportável", conta Eliane Elizabeth Costa, vizinha de Maria. Preocupados com a proximidade do lixão, os moradores entraram com uma ação civil pública e conseguiram uma liminar que impede a transferência até que um laudo sanitário comprove a possibilidade de colocar as famílias no local sem risco à saúde.



"Entramos na Justiça em maio, preocupados porque, a princípio, só seria feita a mudança para lá após a total desativação do lixão e o tratamento do local. Mas não foi o que ocorreu e essas famílias correm risco no local, como comprovou um laudo do Ministério Público (MPDFT)", afirma o advogado da Prefeitura Comunitária da Estrutural, Bruno César Ribeiro. A reportagem do Jornal de Brasília teve acesso ao relatório pericial do MPDFT. No documento, os peritos deixam clara a necessidade de aguardar a retirada do lixo para a mudança das famílias. "Até que se promova a total desativação e remediação do Aterro do Jóquei, pode-se considerar que a Quadra 16 não apresenta as condições de segurança e salubridade necessárias para moradia", afirma.





Leia mais na edição deste domingo (12) do Jornal de Brasília.



Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vejam como são desorganizadas as ações da Agência de Fiscalização do DF

Esse blog tem denunciado as inumeras operações arbitrarias que a AGEFIS realiza ou tenta realizar na Estrutural. Nossa argumentação e que operações de remoção de familias precisam ter um minimo de planejamento e organização visando respeitar as familias da cidade. Pois bem, vejam uma reportagem de uma operação da AGEFIS onde o cronfonto acontece com a Policia Militar. Veja só que ironia, PM tenta impedir a AGEFIS e acaba preso. A PM achou que a operação da AGEFIS era uma briga. Vejam só com o que se parece a operação da AGEFIS. Leia a reportagem abaixo:

Corregedoria da PM investigará agressão a ambulantes no SCS

Publicação: 10/09/2010 16:58 Atualização: 10/09/2010 17:12
A Corregedoria da Polícia Militar investigará o caso dos ambulantes agredidos por um policial da corporação, no início da noite de quinta-feira (9/9), no Setor Comercial Sul (SCS). O incidente ocorreu durante uma operação de combate ao comércio ilegal e à pirataria, da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis)

De acordo com o chefe da assessoria jurídica legislativa da Seops, capitão Leandro Antunes, o policial envolvido na briga não estava na operação. "Havia três policiais fazendo ronda normalmente (uniformizados) e outros cinco (à paisana) participando da operação da Seops. O PM que será investigado foi chamado por um dos ambulantes através do número 190", explicou o capitão.

Além de lesão corporal a um ambulante, o PM cometeu violência, desacato e desrespeito contra superior, uma major que participava da operação da Seops. Caso a investigação da Corregedoria comprove a culpa do policial, ele pode pegar até dois anos de prisão e ser expulso da corporação.

Segundo a assessoria da Seops, este tipo de operação de combate à pirataria acontece regularmente. O intuito é fiscalizar e erradicar a desordem urbana para proporcionar mais qualidade de vida aos cidadãos

Ambulantes são agredidos no Setor Comercial Sul

Ariadne Sakkis
Publicação: 10/09/2010 00:43
Um cerco a camelôs na Quadra 6 do Setor Comercial Sul, perto do Pátio Brasil, terminou em confusão na tarde desta quinta-feira (9/9). Segundo os ambulantes, um grupo de 15 a 20 pessoas, que seriam agentes de fiscalização, chegou ao local agredindo e recolhendo a mercadoria de oito vendedores. "Eles não estavam uniformizados e já chegaram batendo em todo mundo", contou o ambulante Drielton Fogaça, 18 anos, que recebeu um chute na perna.

Logo em seguida, policiais militares surgiram em dois carros e tentaram apartar o que consideraram, inicialmente, ser uma briga. Dois camelôs foram levados à 5ª Delegacia de Polícia (Setor Bancário Norte) para prestar depoimento e foram liberados. Lindomar Silva Avelino, 35 anos, Roberto Alves Ferreira, 24, sofreram ferimentos no corpo. "Me bateram nas costelas, me deram um chute na perna. Isso sem falar nos murros", contou Lindomar. Eles receberam o pedido de exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e devem se submeter ao exame hoje. .

A comerciante Joyce Evany, 21 anos, dona de um bar perto de onde ocorreu a confusão, disse ter sido agredida. O namorado dela, Rodrigo Alves Vieira, 25 anos, também foi alvo de agressões. Os dois foram ao Instituto de Medicina Legal para exame de corpo de delito. Todos registraram queixas. Até o fechamento desta edição, não havia mais esclarecimentos sobre o caso por parte da Polícia Civil.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/10/cidades,i=212295/AMBULANTES+SAO+AGREDIDOS+NO+SETOR+COMERCIAL+SUL.shtml

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/10/cidades,i=212404/CORREGEDORIA+DA+PM+INVESTIGARA+AGRESSAO+A+AMBULANTES+NO+SCS.shtml

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Trajédia Anunciada

Já faz algum tempo que temos denunciado aqui no Fórum, como também com os órgãos responsáveis, que as casas construidas na Quadra 16 da Estrutural representam um risco absurdo aos seus moradores, considerada a proximidade com o lixão e a total falta de isolamento com relação aos resíduos que lá são depositados, deixando vulnerável toda a comunidade e, principamente, as crianças da região.

Entretanto, num sinal de total falta de responsabilidade administrativa, o GDF continua mantendo famílias na quadra mesmo depois que elas foram embargadas pela vara do meio ambiente do DF.

E o resultado, infelizmente, é o que se vê na matéria abaixo:


DF – Reator explode na Estrutural e gás intoxica moradores


Quatro pessoas foram levadas a hospital com asfixia por causa da substância.

Quatro moradores da quadra 16, conjunto G, próximo ao aterro sanitário da Estrutural, foram vítimas de asfixia, decorrente de um acidente na noite de ontem(5) com o gás de um reator que foi encontrado no lixão. O Corpo de Bombeiros do SIA foi acionado por volta das 20h, por uma vizinha chamada Elizabete Sousa, que também reside na quadra e presenciou o incidente.


Segundo a moradora, o fato ocorreu quando jogaram o equipamento em uma fogueira que estava armada no meio da rua. “Não sei quem jogou, não tinha muitas crianças brincando na rua. Estávamos ao redor da fogueira quando, de repente, alguém jogou o objeto. O reator explodiu, e algumas pessoas que estavam ao redor se machucaram, pois o cheiro é muito forte e o fogo espalhou”, conta Elizabete.

Ainda de acordo com o relato da moradora, muitas pessoas passaram mal. O fogo não se alastrou para outros locais e não chegou a atingir casas. A polícia também esteve presente, os bombeiros recolheram o objeto do local.

Segundo as informações do Corpo de Bombeiros, os moradores que mais sofreram danos com o acidente foram Nilva Muniz Camila, 32 anos, Cecília Margante Peixoto, 31, Erildo Viana, 27, e Alana Vitória Peixoto, de 8 anos e foram encaminhados ao Hospital Regional do Guará (HRG) e passam bem.
A Qualix Serviços Ambientais Ltda. foi procurada pelo Coletivo e informou que a responsabilidade sobre o recolhimento do material é da empresa Valor Ambiental, que por sua vez, não quis se pronunciar sobre o assunto.

fonte: www.jornalcoletivo.com.br